sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Klinginsmith é indicado presidente do RI para 2010-11

Ray Klinginsmith, do Rotary Club de Kirksville, Missouri, EUA, foi selecionado pela comissão de indicação à presidência do Rotary International para 2010-11. Em 1º de outubro, ele se tornará oficialmente o presidente indicado do RI caso não haja nenhum candidato opositor.
Klinginsmith é formado em administração de empresas e em direito pela University of Missouri e concluiu curso de mestrado na University of Cape Town, na África do Sul, por meio de uma Bolsa Educacional da Fundação Rotária. Foi assessor jurídico e professor de administração na Northeast Missouri State University em Kirksville (atual Truman State University), de 1973 até aposentar-se em 1995.
Klinginsmith administra um escritório de advocacia e serviu como comissário de seu condado de 2001 a 2004. Dirige o Macon Atlanta State Bank desde 1971 e em 1982 assumiu o cargo de presidente da associação Chariton Valley Association for Handicapped Citizens. Ele e sua esposa Judie tem dois filhos e três netos.
Rotariano desde 1961, foi governador de distrito e chairman do conselho de legislação de Nova Dhéli, em 1998, e da comissão da convenção de Los Angeles em 2008. Serviu mandato em 1985-87 como membro do conselho diretor do RI e presidiu a comissão executiva em 1986-87. Tornou-se curador da Fundação Rotária em 2002, foi vice-presidente do conselho dos curadores em 2005-06 e membro da Comissão Visão de Futuro de 2005 a 2008. Klinginsmith é Doador Extraordinário e recebeu a Menção da Fundação por Serviços Meritórios e o Prêmio da Fundação Rotária por Serviços Eminentes.
Ray Klinginsmith também recebeu diversas homenagens de sua comunidade, como Parent/Caretaker Award do Missouri Planning Council for Developmental Disabilities; o Thomas D. Cochran Award for Community Service, oferecido anualmente pela Ordem dos Advodados do estado norte-americano do Missouri; e o Silver Beaver Award da organização Boy Scouts of America, na qual foi diretor.
Klinginsmith acredita que o melhor ainda está por vir.
"A reputação e a habilidade dos rotarianos de afetar o mundo positivamente está melhor do que nunca. Nosso futuro será brilhante", afirma o presidente indicado. "O Plano Estratégico do RI e o Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária são excelentes mapas a nos guiar. Mas, a seleção dos parceiros estratégicos, o recrutamento de jovens e a indicação de líderes atuantes irá requerer de nossa liderança visão incomum e fina percepção."
Formaram a comissão de indicação de 2008: Jack Forrest (presidente), EUA; Sudarshan Agarwal, Índia; Keith Barnard-Jones, Inglaterra; Jacques Berthet, França; Irving J. Brown, EUA; Peter Bundgaard, Dinamarca; John C. Carrick, Austrália; Kenneth E. Collins, Austrália; John Eberhard, Canadá; Noel Fryer, Inglaterra; Samuel L. Greene, EUA; Theodore D. Griley II, EUA; Jerry L. Hall, EUA; Horst Heiner Hellge, Alemanha; Umberto Laffi, Itália; Jorma Lampén, Finlândia; David Linett, EUA; Michael D. McCullough, EUA; Gerald A. Meigs, EUA; Yoshikazu Minamisono, Japão; Daniel W. Mooers, EUA; G. Kenneth Morgan, EUA; Jiichiro Nakajima, Japão; Noraseth Pathmanand, Tailândia; Jose Alfredo Pretoni, Brasil; J. David Roper, EUA; José Antonio Salazar Cruz, Colômbia; Masanobu Shigeta, Japão; Julio Sorjús, Espanha; Carlos E. Speroni, Argentina; Robert A. Stuart Jr., EUA; Sakuji Tanaka, Japão; e Stan Tempelaars, Holanda.
Por Jennifer Lee Atkin Notícias do Rotary International -- 13 de agosto de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Recrutamento de novos sócios na Coréia


Dois clubes coreanos mostraram como a meta de desenvolvimento do quadro social estabelecida pelo presidente do RI, Dong Kurn Lee, pode ser alcançada.
Os Rotary Clubs deGwangju-Ibseog e Iri Dong conduziram atividades com o objetivo de divulgar o Rotary a sócios potenciais, especialmente aos mais jovens. Ambos excederam suas metas de recrutamento para 2007-08.
O Rotary Club de Gwangju-Ibseog passou de 69 sócios a 132. O presidente do clube, Sang Kwon Kim, enfatizou em toda reunião ordinária durante 2007-08 a importância de se recrutar novos sócios, solicitando aos rotarianos que procurassem divulgar o Rotary em outras organizações e grupos dos quais fazem parte. Sócios que apresentaram três ou mais novos sócios receberam um reconhecimento especial.
O clube procurou também atrair sócios potenciais mais jovens organizando torneios de golfe, caminhadas e encontros informais após as reuniões semanais.
Enfoque em companheirismo
O Rotary Club de Iri Dong club aumentou de112 para152 o número de sócios em 2007-08 após criar comissões dedicadas a realizar eventos de golfe, futebol, caminhada, etc., e outras atividades de companheirismo.
"Não é fácil administrar um clube com tantos sócios, contudo, com a ajuda dos demais rotarianos, aprendemos a nos adaptar. Foi um ano muito recompensador.", declarou Kim, presidente do Rotary Club de Gwangju-Ibseog.
O presidente Lee deseja aumentar o quadro social do RI de 1,2 para 1,3 milhão em 2008-09.

Recursos para rotarios

O Rotary International oferece diversos recursos para ajudar os rotarianos a organizar clubes eficientes que alcançam o Objetivo do Rotary:
Mantendo ou aumentando o número de sócios
Implementando projetos de prestação de serviços que atendam às necessidades das comunidades locais e internacionais
Apoiando os programas da Fundação Rotária com trabalho e contribuições financeiras
Formando líderes que possam servir ao Rotary além do âmbito do clube
Explore as ferramentas abaixo e comente sobre seus recursos favoritos.
Quadro social do clube
Ferramentas de avaliação do clube – Contém as Diretrizes para Aumentar a Eficácia dos Rotary Clubs , que exploram as Quatro Avenidas de Serviço e apresentam diversos tipos de pesquisas entre os sócios
Como Propor um Novo Sócio – Descreve passos para propor novos sócios
Website do RI: seção Administração do clube – Oferece idéias e informações que ajudam a fortalecer os clubes
Noções Básicas do Rotary – Panorama do Rotary que ajuda a informar sócios novos e em potencial
Relações públicas
Rotary Images – Centenas de fotos de alta qualidade sobre o Rotary
Website do RI: seção Relações públicas – Inclui anúncios da campanha Humanidade em Ação
RSS – Permite aos websites de clube e distrito receber instantâneamente as últimas notícias do Rotary
RVM: The Rotarian Video Magazine – Revista em vídeo sobre projetos rotários ao redor do mundo
Canal do YouTube – Contém vídeos do Rotary que podem ser incluídos nos websites de clubes e distritos. Permite que os assinantes sejam avisados quando novos materiais são divulgados
Financiamento de projetos
ProjectLINK – Banco de dados on-line onde estão listados os projetos do Rotary em busca de financiamento, voluntários, materiais ou parceiro para Subsídio Equivalente
Website do RI: seção Subsídios humanitários – Tudo o que você precisa saber sobre os Subsídios Humanitários da Fundação Rotária
Fundação Rotária
Relatório Anual da Fundação Rotária de 2006-07 – Descreve as maiores realizações e destaques de 2006-07, bem como outras informações financeiras
Cartão de bolso da Fundação Rotária – Breve visão da Fundação, seus programas e dados de contribuições
Formulários de contribuição on-line – Formulários de que você necessita para contribuir à Fundação
Programas pró-juventude
Prevenção de Abuso e Assédio — Manual de Treinamento e Guia para Líderes – Auxilia líderes de clube e distrito a criar e manter um ambiente saudável para os participantes dos programas para jovens e menores de idade
Website do RI: seção Estudantes e jovens – Oferece idéias para rotarianos e participantes de programas do RI e da Fundação voltados para jovens e estudantes
Após 01 de julho, os seguintes materiais serão revisados:
Folheto do Interact – Oferece informações sobre o Interact a sócios em potencial
Manual do Interact – Aborda a organização e a administração de Interact Clubs eficientes; voltado a líderes de Rotary Clubs e Interact Clubs
Pôster do Interact – Promove o programa Interact; contém espaço para dados do clube e horário das reuniões
Manual do Intercâmbio de Jovens – Oferece diretrizes e materiais para auxiliar o distrito a organizar programa de Intercâmbio de Jovens

O Programa Rotary para Estudos sobre Paz e Conflitos, na Tailândia, é agora permanente




A Fundação Rotária anunciou que o Programa Rotary para Estudos sobre Paz e Conflitos, ministrado na Chulalongkorn University, em Bangcoc, Tailândia, se tornará uma iniciativa permanente de educação sobre a paz.
O programa de certificado de aperfeiçoamento profissional teve início em 2006 experimentalmente pelo período de três anos, tendo como alvo profissionais em cargos de nível médio e alto em órgãos governamentais e organizações sem fins lucrativos. O objetivo era disponibilizar um programa mais curto do que os dois anos requeridos para a obtenção de mestrado, oferecido pelos Centros Rotary de Estudos Internacionais .
As opções de obtenção de diploma de mestrado e de certificado serão integradas em um só programa. Os interessados poderão usar o mesmo formulário de inscrição para se candidatar a todos os sete Centros Rotary, e a administração de ambos será simplificada.
Embora o Centro Rotary da Chulalongkorn University vá continuar a oferecer duas sessões -- de janeiro a abril e de junho a agosto-- inscrições para ambas deverão ser feitas até 1º de julho de cada ano, na mesma época da inscrição ao diploma de mestrado.
Bolsas Rotary pela Paz Mundial (folheto)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pontes para o mundo




Descalço e esgotado após caminhar 32 quilômetros, o jovem etíope desce o penhasco em direção ao Nilo Azul...
Ao chegar à ponte Sebara Dildiy, que liga o desfiladeiro cortado pelas águas do Nilo Azul, ele deposita cuidadosamente a pesada cesta com bananas que está levando para vender no mercado. A ponte foi construída há cerca de 400 anos com areia, pedra, visco e cascas de ovos. No idioma Amharic, sebara dildiy significa “ponte quebrada”, alcunha que ganhou em 1935 quando militantes da resistência etíope, armados somente com suas ferramentas de trabalho na lavoura, desgastaram a ponte no espaço entre os arcos centrais para interromper o avanço da força militar italiana. Toda a envergadura despencou, matando os homens.
Na região do norte da Etiópia, próxima à fronteira com o Sudão, esta ponte é a rota mais rápida para o mercado central e atendimento médico. A outra travessia mais próxima sobre as águas do Nilo Azul acrescenta 160 quilômetros a um já exaustivo percurso.
A vida nesta região, onde as famílias sobrevivem com menos de US$1 por dia, gira em torno do mercado. Em um dia bom, é possível ganhar dinheiro o bastante para possibilitar a ida de um filho à escola. No entanto, a maioria das crianças fica em casa pastorando os animais e espantando macacos de suas hortas. As casas de barro têm chão de terra batida. As crianças maltrapilhas são incomodadas por moscas que insistem em voar próximo a suas bocas e olhos.
Somente uma pessoa pode atravessar a ponte a cada vez, tornando as esperas longas e comuns. Quatro homens de cada lado estendem uma corda na extensão da abertura. Depois de 20 minutos o vendedor de bananas se pendura na corda e é puxado até chegar do outro lado. O cesto com as bananas vem logo depois. Cinqüenta pessoas atravessaram a ponte nesse dia, que não registrou nenhum acidente, pelo menos não hoje. Quem despenca da corda encontra a morte certa.
Do outro lado do desfiladeiro, o vendedor pega suas bananas e começa a última etapa de 40 quilômetros para chegar ao mercado.
Foto inspiradora
Em 2001 Ken Frantz, do Rotary Club de Newport News, nos EUA, estava folheando uma edição da revista Geográfica Nacional quando viu a foto de um homem arriscando sua vida para atravessar o desfiladeiro onde fica a ponte Sebara Dildiy. “Na hora soube que deveria consertar aquela ponte. Como rotariano tenho o ímpeto de ajudar os carentes e de combater a pobreza.”
Em março daquele mesmo ano Frantz fundou a entidade sem fins lucrativos Bridges to Prosperity (Pontes para a Prosperidade) e visitou a Etiópia. Em 2002, com recursos próprios e com o apoio de vários Rotary Clubs da Virginia, conseguiu fechar o espaço aberto da velha ponte. Para isso foram necessários transportar até o local nas costas de 350 asnos cerca de 11 toneladas de cimento, aço e equipamentos.
Como Frantz havia imaginado, não tardou para a ponte se tornar essencial à economia local. Pessoas que antes se recusavam a arriscar a vida para atravessar o desfiladeiro penduradas em uma corda, podem agora ir mais vezes ao mercado. Meninas conseguem ir à escola e mulheres são capazes de ganhar seu próprio sustento. Os homens passaram a ir com mais freqüência às cidades em busca de trabalho para suplementar o pouco que ganham na roça. Parentes que não se viam há anos passaram a se visitar.
Depois daquele primeiro reparo da ponte, Frantz conseguiu equiparar as doações de 31 Rotary Clubs com um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária para construir 40 pontes em 11 países até o final de 2007. Este ano ele está liderando programas na Bolívia, El Salvador, Peru e Zâmbia. Assim como na Etiópia, as pontes melhoram vidas e evitam mortes. A meta de Frantz é construir anualmente 500 pontes de pedestres, até o ano 2020.
Infelizmente em 2005, a ponte que inspirou o trabalho missionário de Frantz sofreu a ação devastadora de uma grande enchente, que varreu a estrutura de aço usada no reparo. Quando soube disso, Frantz logo se lançou ao trabalho: Ele havia prometido aos camponeses do planalto etíope que teriam uma vida melhor fosse o que fosse, o que poderia implicar a construção de uma ponte totalmente nova. Não havia alternativa para Frantz, pois a entidade que havia fundado havia se tornado a razão de sua vida.
Uma nova vida
Em 2001, quando viu a foto da ponte quebrada, Frantz sentiu que estava por iniciar uma nova fase depois de anos dedicados a uma carreira brilhante. Assim que saiu da faculdade começou a trabalhar no oleoduto do Alasca. Em seguida foi à Califórnia, onde abriu uma empreiteira que construía uma média de 400 apartamentos por ano. Ganhou muito dinheiro mas isso não era suficiente, pois queria ter mais tempo para a esposa e os três filhos. Frantz mudou-se com a família para os campos da Virginia, onde sua esposa cresceu. Voltou ao ramo da construção como empreendedor e conseguiu realizar seu sonho de ter uma pequena ilha, onde construiu uma bela casa. Mesmo assim, questionava seriamente qual era sua missão de vida.
A entidade sem fins lucrativos que fundou tem como objetivo combater a pobreza através da construção de pontes. Voluntários, rotarianos, pessoas da comunidade, engenheiros e estudantes de engenharia dos EUA não apenas constroem as estruturas mas também ensinam a população sobre como podem construir e fazer a manutenção de pontes.
Dado o sucesso nos negócios Frantz, que está com 58 anos e é diretor executivo da Bridges to Prosperity, pode agora se dar ao luxo de ser voluntário em período integral. A entidade que fundou tem funcionários em alguns países. Os Rotary Clubs, junto com engenheiros, empresas, igrejas, doadores privados e outras entidades sem fins lucrativos formaram parceria com a Bridges to Prosperity para fornecer mão-de-obra, verbas e suporte técnico.
Quando Frantz resolveu reconstruir a ponte quebrada na Etiópia buscou primeiro estabelecer parceria com o Rotary. Três clubes da Virginia e um da Etiópia ofereceram doações que vieram a ser equiparadas pela Fundação Rotária, a qual anteriormente já havia fornecido seis Subsídios Equivalentes para ajudar na construção de 23 pontes. As contribuições dos clubes e da Fundação totalizaram US$281.000.
Os rotarianos da Virgínia ajudaram em outros projetos de construção de pontes, mas os sócios do Rotary Club de Bahir Dar, na Etiópia, que se comprometeram a doar US$100, foram marcados não apenas pela ajuda da Bridges to Prosperity como também por terem participado do maior esforço de serviço comunitário de suas vidas. “Os rotarianos conhecem as dificuldades dos moradores da região”, afirmou Abebe Yimenu Tessema, presidente do clube em 2007-08. "O clube de Bahir Dar é o que está mais próximo da ponte, e ainda assim leva três horas de carro e dois dias de caminhada para se chegar lá."
O clube é pequeno e os sócios precisam formar parcerias que causem grande impacto. Com a crise de HIV/aids assolando o país, a falta de escolas na zona rural e o difícil acesso à água potável, os rotarianos de Bahir Dar nunca ficam sem idéias para projetos.
Cumprindo a promessa
Em outubro de 2007 Frantz enviou Mebratu Abebaw, um dos primeiros engenheiros etíopes treinados pelo programa da Bridges to Prosperity, a Sebara Dildiy.
Logo depois que o vendedor de bananas sumiu de vista em direção ao mercado, o jovem engenheiro de Adis-Abeba começou a organizar a coleta de toras de madeira para a construção de uma ponte temporária enquanto a antiga seria reparada. Dias depois chegaram dois homens transportando uma mulher numa maca de couro. Eles haviam caminhado por dezenas de quilômetros, o tempo todo se perguntando como iriam atravessar a ponte quebrada com a mulher doente. Para seu espanto e felicidade a ponte temporária estava pronta para ser usada.
Abebaw diz aos moradores que Frantz voltará em breve, mas que nesse meio tempo eles já podiam abrir uma clareira para chegar mais facilmente à ponte, apanhar pedras e escavar a área que irá servir de alicerce à estrutura da ponte antiga. A espera por uma nova ponte, que há de resistir até mesmo à pior das enchentes, está para findar. A construção de uma ponte nova e permanente terá início no começo do ano que vem.

Incentivo ao aumento de nossas fileiras


“O entusiasmo dos Rotary Clubs que estão crescendo é visível”, afirmou Michael McGovern, vice-presidente da comissão do RI de desenvolvimento do quadro social e expansão de 2008-09.
Com o intuito de revigorar clubes em todo o mundo, o Presidente do RI Dong Kurn Lee está viajando muito para gerar idéias que favoreçam o aumento do quadro social. A primeira das 12 conferências presidenciais , as quais incluirão grupos de discussão para levantamento das melhores práticas de recrutamento e retenção de sócios, terá lugar nos dia 7 de julho em Tóquio.
As conferências na Argentina, Brasil, Egito e África do Sul enfatizarão também a mortalidade infantil, um tópico da maior importância enfocado pelo lema deste ano, Realizemos os Sonhos.
Visando incentivar clubes e distritos a empenhar-se para aumentar seus quadros sociais, o Presidente Lee lançou novo programa de reconhecimento. Em 2008-09, os clubes que obtiverem aumento real de 10% do número de sócios receberão um certificado assinado por ele. Os distritos, por sua vez, deverão fundar dois clubes novos e conseguir aumento de 10% do quadro social.
Os 10 clubes e distritos com a mais alta porcentagem serão reconhecidos durante a convenção do RI de 2009 em Birmingham, Inglaterra. Para que possam concorrer, os clubes deverão atualizar seus dados através do Acesso ao Portal até 15 de maio.
"A meta pode ser alcançada por todo clube e distrito que der prioridade ao desenvolvimento do quadro social", assegurou McGovern.
Informações pertinentes

Legado de liderança




Durante a Dinastia Joseon da Coréia, o estudioso Eon-juk Lee ajudou a desenvolver os ideais confucianos de lealdade, devoção filial, benevolência e confiança, e pela contribuição ao neo-confucianismo coreano passou a ser considerado um dos cinco homens mais sábios do oriente. Seu trabalho foi homenageado com a criação de uma escola sobre a filosofia que perdura até hoje.
Cinco séculos mais tarde, os mesmos valores confucianistas ajudaram um de seus descendentes, Dong Kurn Lee, a sustentar sua família, abrir um negócio e tornar-se o primeiro presidente coreano do Rotary International. D.K., como prefere ser chamado, já está gerando amplo entusiasmo pela escolha do lema Realizemos os Sonhos, e altas expectativas por seu enfoque na diminuição da mortalidade infantil e no desenvolvimento do quadro social. Conhecido por sua habilidade de tomar decisões em grupo e pelos inúmeros contatos sociais e empresariais que possui, ele pretende inspirar rotarianos a fazer mais do que acreditam ser possível. Para obter sucesso, contará com a sabedoria de seus mentores, com as lições aprendidas do pai, o apoio da esposa e as tradições da cultura coreana.
"Os coreanos são tenazes", explicou D.K. "Eles desenvolveram um espírito ávido após a devastação do país causada pela Guerra da Coréia. Quando assumem uma causa, trabalham com perseverança e determinação.''
Lições aprendidas do pai
D.K. freqüentou parte da escola primária e passou diversos períodos de férias na casa de sua família no povoado de Yangdong, onde seu ilustre ancestral difundiu os ideais de Confúcio no século 15. O vilarejo, com casas tradicionais dispostas em uma pequena colina acessível por uma estrada de terra, fica a três horas de Seul. A inscrição exibida na entrada da escola elementar de Yangdong incita cada estudante a ser útil à sociedade, servindo-se de espírito íntegro e inovador.
"As pessoas do campo são diligentes e jamais desistem", afirmou D.K., sentado na cozinha de sua residência em Yangdong, uma réplica da casa original. Ele e sua esposa, Young Ja Chung, reconstruíram recentemente a estrutura, mantendo as vigas de pinho talhadas à mão e ao mesmo tempo adicionando conveniências modernas.
Seguindo a tradição coreana, os avós de D.K. também moraram nessa casa quando ele era jovem. Embora D.K. e Young passem a maior parte do tempo em Seul, na sede mundial do RI, em Evanston, ou viajando, eles pretendem se aposentar na residência que sobreviveu a diversas gerações da família.
Em Yangdong, D.K. aprendeu disciplina, humildade e generosidade com o pai,
Won Gap Lee, ex-governador de distrito de Busan. Aprendeu a demonstrar modéstia diante de elogios, a nunca vangloriar-se com relação a dinheiro e, acima de tudo, a honrar sua família, amigos e convidados. Quando era criança, as comidas mais apetitosas eram reservadas aos outros. Lembra-se de uma vez em que durante uma festa oferecida pelos pais sussurrou a um convidado desprevenido "Não coma tudo", temeroso de que nada sobraria para ele. Na época, não gostava da rigidez das regras, mas hoje, no entanto, é fiel às normas de hospitalidade ditadas pelos valores confucianos.
Seus colegas ficam impressionados com os ensinamentos de Confúcio com os quais foi criado. "Ele aprendeu que tudo que vale a pena ser feito, deve ser feito bem", elucidou o amigo Bon Moo Koo, diretor executivo e presidente do Grupo LG.
Ao deixar Yangdong, D.K. foi para Seul onde freqüentou a escola secundária e a Universidade Yonsei. O amigo Yi-taek Shim disse que D.K. era um estudante perspicaz e fazia amizades com facilidade. "Ele se dedicou a inúmeras atividades extracurriculares voltadas ao bem da comunidade", explicou Yi-taek, ex-diretor executivo da Korean Air.
Embora seu pai fosse dono de uma empresa têxtil bem sucedida, D.K. não foi mal acostumado. Após a universidade e o serviço militar, passou diversos anos em São Francisco estudando administração de empresas. Como a assistência financeira fornecida pelo pai havia sido modesta, trabalhou como lavador de pratos e mais tarde como ajudante de garçon. "Ele queria que eu tivesse esse tipo de experiência", esclareceu.
D.K. admirava o trabalho rotário de seu pai e de outros rotarianos e também o fato de que eram respeitados na comunidade. Em 1971, associou-se ao Rotary Club de Seoul Hangang e tornou-se governador de distrito em 1995-96. Ao longo dos anos, D.K. ocupou vários cargos na organização, inclusive o de diretor do RI e curador da Fundação Rotária.
Equilíbrio entre diversas funções
D.K. é atualmente presidente da Bubang Co. Ltd. e da Bubang Techron Co. Ltd., um grupo de empresas produdoras de equipamentos eletrônicos e utensílios domésticos, tendo transformado uma pequena manufatura na Coréia do Sul em uma corporação operante na Coréia e na China.
"Ele aperfeiçoou o que foi herdado de seu pai", disse o colega Woo Sik Kim. "É surpreendente, pois não é fácil se encarregar de tudo como ele fez – atividades rotárias, negócios e família."
Na sede da Bubang, em movimentada área de Seul ao sul do Rio Han, D.K. dispensa o elevador e sobe seis andares de escada até seu escritório, onde lembranças do Rotary – fotografias de convenções e assembléias internacionais, flâmulas e prêmios – decoram o ambiente. Seu filho mais velho, Dae Hee, trabalha no primeiro andar como diretor executivo da Lihom, a subsidiária da Bubang que produz aparelhos domésticos.
D.K. e Young têm mais três filhos – as filhas Hee Won e Hee Jung, e o filho Joong Hee – que residem respectivamente em Seul, Cingapura e Nova York. Três dos quatro são casados e têm filhos. A neta mais nova, Tae Kyung, nasceu no dia do aniversário de D.K. em outubro passado.
O orgulho dos filhos pelas realizações do pai é evidente. "A energia dele advém de sua paixão pelo Rotary", explicou Dae Hee. "Ele conta também com o importante apoio da minha mãe."
Young desempenha papel discreto, mas essencial no trabalho do marido. Sua principal função é mantê-lo organizado, preparado e saudável, o que significa por vezes passar roupa, assistir na preparação de discursos ou participar de eventos rotários após longas viagens de avião. Embora tenda a colocar-se em segundo plano enquanto D.K. se dedica a atividades do Rotary, Young é uma mulher independente e carismática, o que se revela nos mais variados momentos, seja dirigindo nas ruas congestionadas de Seul, conversando com entusiasmo sobre sua vida em Evanston ou interagindo com crianças em atividade do Rotary.
Young disse que, ao acompanhar o marido em visitas a projetos rotários, ampliou sua conscientização sobre o impacto causado pelos rotarianos nas diversas comunidades. Ela ficou especialmente impressionada na Índia ao observar médicos realizando cirurgias em uma clínica ambulante. "A Índia é um país grande com inúmeras pessoas carentes, semelhante ao meu país após a Guerra da Coréia. Acho que os rotarianos estão melhorando a situação local", declarou.
Amigos dentro e fora do Rotary
Embora o Rotary, os negócios e a família sejam o centro da vida de D.K., os amigos também recebem alta prioridade. Ele considera a interação social um hobby, especialmente agora que não tem mais tempo para jogar golfe. Entre seus amigos estão o presidente e o primeiro-ministro da Coréia, o secretário da ONU, e dirigentes de universidades e conglomerados corporativos. Estes líderes consideram o envolvimento de D.K. com o Rotary digno de admiração e têm orgulho de vê-lo assumir o comando de uma organização internacional.
Recentemente em Seul, depois de um vôo de 14 horas proveniente de Chicago, D.K. e Young seguiram diretamente ao hotel Grand Hilton para um jantar com Woo Sik, ex-primeiro-ministro adjunto da Coréia; Seong-soo Han, atual primeiro-ministro, D.S. Hur, presidente e diretor executivo da GS Caltex; Wu-Yeong Bang, presidente da Chosun Ilbo ; Jong-Yong Yun, diretor executivo da Samsung, e esposas. Os casais conversaram sobre a política dos Estados Unidos, os candidatos à presidência Hillary, Obama e McCain e os aspectos ligados ao voto da comunidade latino-americana. Questionaram se a o cancêr de pele contraído por McCain no passado deveria ser um fator nas eleições e ponderaram qual candidato poderia ser melhor para a Coréia. O primeiro-ministro Han acrescentou: "D.K. é um dos nossos melhores representantes. Muitos coreanos aguardam com entusiasmo os serviços que prestará em prol das causas do Rotary International".
Para atender à alta expectativa, D.K. sacrifica o sono, dormindo em geral menos de cinco horas por noite. Inicia o dia às 7 da manhã e apressa-se de um encontro a outro em Evanston ou durante viagens. De noite caminha em uma esteira ergométrica enquanto assiste CNN e às vezes trabalha até tarde nos negócios de sua empresa. "Ele é praticamente incansável", declarou Mike Pinson, assistente do presidente. "Lida sempre com três ou quatro coisas ao mesmo tempo, e age rapidamente. É necessário um exército para acompanhar o ritmo dele".
D.K. se esforça para estreitar o relacionamento com companheiros rotarianos e constantemente solicita a opinião daqueles ao seu redor. "Muitas vezes, as pessoas conversam somente com os amigos mais próximos, enquanto D.K. acredita que todas as regiões devem estar bem representadas se quisermos ser uma organização realmente internacional", disse o curador da Fundação Rotária, John Germ.
Essa abordagem inclusiva, aliada à sua hospitalidade, agrada os que trabalham com D.K. "Os governadores eleitos com os quais colabora gostam muito dele", afirmou Mike. "D.K. apresenta metas ambiciosas aos governadores, mas nada que ele mesmo não tenha alcançado."
Tais metas incluem planos arrojados de aumentar o quadro social em 10%, para um total de 1,3 milhão. Ele pretende visitar o maior número possível de clubes. "Acredito que os rotarianos querem ver seu líder", declarou D.K. "Há países com longo histórico no Rotary que nunca viram seu presidente".
D.K. dará atenção especial aos esforços de equiparação dos US$100 milhões oferecidos pela Fundação Bill e Melinda Gates e à diminuição do número de países pólio-endêmicos. Continuará a ênfase do ex-presidente do RI Wilf Wilkinson em recursos hídricos, saúde, nutrição e alfabetização, e adicionará como novo destaque a redução da mortalidade infantil. A decisão de incluir mais um enfoque foi reforçada em uma visita à África, onde viu casos de mulheres desnutridas demais para amamentar seus bebês. D.K. afirma que muito do trabalho realizado pelo Rotary, como fornecimento de água potável, aprimoramento da assistência médica e combate à fome, está diretamente ligado à redução da mortalidade infantil.
O ex-presidente do RI Luis Vicente Giay declarou que a preocupação de D.K. com o bem-estar infantil é ratificada por todos. "Quando o assunto é criança, as pessoas reagem imediatamente porque as crianças são o futuro. Rotarianos, ONGs e representantes governamentais estão altamente interessados em reduzir a mortalidade infantil."
"Este não é um problema que possamos resolver em um ano", esclareceu D.K. "Há um provérbio coreano que diz: ‛Começar é a metade do trabalho’. Estou motivado a começar o trabalho." Ele continuará a se dedicar à redução da mortalidade infantil após o término de seu mandato. D.K. conta com a ajuda de diversos amigos, especialmente de seu mentor no Rotary, In Sang Song. Os dois trabalharam juntos em 1994, quando D.K. era governador eleito de distrito e In Sang diretor do RI. "D.K. foi o governador eleito mais entusiasmado que já vi. Sua personalidade extrovertida e o desejo de aprender o máximo possível eram marcantes", relembra In Sang.
D.K. e In Sang compartilham o desejo de retribuir à comunidade mundial a assistência recebida após a Guerra da Coréia (1950 – 1953). "A Coréia era muito pobre. Diversos governos e organizações internacionais ajudaram a reconstruir o país", declarou D.K. "Hoje nossa economia é vigorosa e os coreanos querem devolver a generosidade. É por isso que o Rotary na Coréia está prosperando do mesmo modo que a economia nacional."
Quando D.K. tornou-se rotariano, seu pai recomendou que jamais faltasse a uma reunião de clube e que não esperasse glória pessoal por seu trabalho no Rotary. Won Gap Lee lhe disse também que a competição pelos cargos de líderes no Rotary era acirrada e o aconselhou, receoso de que o filho pudesse decepcionar-se, a deixar tais funções para outros. Quando líderes de clube e distrito sugeriram que se tornasse governador de distrito resistiu o máximo possível, lembrando-se do conselho recebido. Ao tornar-se governador em 1995, seu pai já havia falecido. "Ele teria me pedido para ser o melhor governador do mundo", disse D.K.
D.K. teve um mandato extraordinário como governador do Distrito 3650. Atendendo ao apelo para desenvolvimento do quadro social lançado pelo então presidente do RI Herb Brown e com o apoio de In Sang, fundou 32 clubes e recrutou cerca de 1.800 sócios em seu distrito. Pelo fenomenal esforço foi laureado com o prêmio Desafio de Calgary em 1996. Agora, ao assumir um cargo que seu pai jamais imaginou pudesse vir a ocupar, reflete sobre qual seria a reação daquele que, embora estrito, havia sido um bom educador.
"Se meu pai estivesse vivo, ele seria meu mentor. Sei que ficaria orgulhoso."

Redução da mortalidade infantil é foco de sessão aberta


No dia 17 de junho, durante a sessão aberta organizada pelo Grupo Rotarianos em Ação pelo Desenvolvimento e População, os rotarianos aprenderam que há muitas formas simples de reduzir a mortalidade infantil e cuidar da saúde das mães, ênfases do presidente eleito Dong Kurn Lee.
O orador da sessão foi o Dr. Francisco Songane, diretor do programa Partnership for Maternal, Newborn, and Child Health (ou "parceria pela saúde das mães, recém nascidos e crianças") da OMS. Ele lembrou aos participantes que a redução da mortalidade infantil é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas onde menos se fez progresso.
O médico obstetra e ex-Ministro da Saúde de Moçambique foi acompanhado no painel de discussão pelo Dr. Robert Zinser, vice-presidente do Grupo Rotarianos em Ação, e pelo Dr. Ekkehard Pandel, presidente do grupo rotariano na Alemanha e diretor eleito para o ano de 2009-11.
Mais de 10 milhões de pessoas morrem todos os anos de causas que poderiam ser evitadas, e 530.000 mulheres morrem em virtude de complicações durante a gestação. “Não podemos resolver o problema das crianças se não cuidarmos da saúde das mães”, enfatizou Songane.
Embora a maioria das crianças com menos de cinco anos morram de pneumonia, diarréia, malária e sarampo, Songane explicou que a desnutrição também é um fator em cerca de 57% dos casos.
O Dr. Zinzer afirmou que parteiras bem-treinadas, testes de HIV e redes de proteção contra mosquitos são três itens fundamentais. O Dr. Pandel, médico pediatra, acrescentou o aleitamento materno. “É imprescindível que a mãe amamente o bebê nos primeiros dias. O ideal seria que amamentasse durante todo o primeiro ano de vida da criança, pois o leite materno ajuda a prevenir infecções e desnutrição.”
“Não tem mistério”, disse Songane. “Só precisamos agir.”
Para os rotarianos que quiserem se engajar em projetos nessa área, Songane ofereceu o seguinte conselho: “Onde quer que o clube ou distrito esteja, trabalhe em parceria com o governo local. Coopere em iniciativas que já existam.”

Campanha de coleta de livros bate recorde


Durante a convenção de 2008, os rotarianos demonstraram seu compromisso com a alfabetização quebrando o recorde de maior número de livros doados em um período de sete dias. Foram recolhidas exatamente 242.624 publicações, que serão doadas a escolas públicas dos EUA. O fato foi confirmado por Danny Girton Jr., adjudicador do Livro Guinness de Recordes, ao fim da sessão plenária de quarta-feira.
“Este recorde demonstrou o planejamento, a criatividade e o verdadeiro comprometimento do Rotary”, Girton disse à platéia. “É com grande satisfação que damos as boas-vindas ao Rotary ao Livro Guinness de Recordes.”
Ingo Werk, do Rotary Club de Wilmington, Califórnia, EUA, que liderou o projeto, subiu ao palco com Girton para agradecer e parabenizar a todos pelo feito. “O compromisso do Rotary com a alfabetização é um compromisso de amor, não apenas para com a sociedade, mas especialmente para com as crianças.” A campanha, co-patrocinada pelo jornal Los Angeles Times , doará os livros a escolas da região.
Na convenção, a exibição “montanha de livros” foi o cenário onde rotarianos e até celebridades leram para estudantes visitantes. Participantes de mais de 140 países trouxeram livros que representavam suas culturas e idiomas.
“Todos apoiaram a campanha, e sou muito grato aos Rotary Clubs e ao público em geral”, disse Werk.
O Livro Guinness de Recordes recebe mais de 60.000 pedidos ao ano, dos quais apenas um terço torna-se de fato recorde mundial.
Assista a vídeo sobre a campanha de coleta de livros .

Esperança e cooperação marcam a convenção de Los Angeles


As metas do Rotary de erradicar a pólio e melhorar as condições de saúde e educação nunca pareceram tão próximas quanto ao fim da convenção de 2008.
Mais de 19.000 rotarianos do mundo inteiro celebraram o companheirismo, a história e o futuro do Rotary, e, como se não bastasse, a quebra de um recorde do livro Guinness!
A convenção, iniciada no dia 15 de junho, marcou o lançamento oficial do Desafio 100 Milhões de Dólares do Rotary, uma campanha de captação de recursos de três anos que buscará equiparar a doação recebida da Fundação Bill e Melinda Gates. O governo do Canadá e a Organização Mundial de Saúde também manisfetaram grande apoio à causa.
No dia 17 de junho, a Dr. Margaret Chan, diretora geral da OMS, anunciou que a organização fará da erradicação da pólio sua prioridade, "em caráter de emergência". Chan afirmou que o trabalho árduo do Rotary é o motivo pelo qual a erradicação da pólio será possível. ( Assista o vídeo. )
No dia 18, o presidente do RI, Wilfrid J. Wilkinson, anunciou que o Rotary recebeu doação de US$60 milhões do governo canadense em apoio à eliminação da doença.
Em pronunciamento feito no dia 16 de junho, o Dr. Tadataka Yamada, presidente do Global Health Program da Fundação Bill e Melinda Gates, alertou os rotarianos para que não interrompam suas atividades cedo demais.
“Se erradicarmos a pólio, saberemos que não há meta que não possamos alcançar, doença que não possamos eliminar”, afirmou. “Não podemos em hipótese alguma perder esta batalha.”
Stephen Lewis, co-diretor da AIDS-Free World, fez discurso emocionado sobre HIV/Aids durante a quarta sessão plenária, no dia 18 de junho, que contou também com uma mensagem da cantora norte-americana Dolly Parton e pronunciamento do primeiro-ministro de Ontário, Dalton McGuinty.
A alfabetização também foi o destaque da semana com o projeto Wide World of Books, através do qual rotarianos doaram livros a escolas de ensino secundário dos EUA. Ao todo, foram recolhidos 242.624, um novo recorde mundial! ( Assista o vídeo. )
No Los Angeles Convention Center, o Centro de Confraternização foi o ponto de encontro dos Grupos de Companheirismo, dos Grupos Rotarianos em Ação e de todos que desejaram expor e trocar informações sobre projetos. Do lado de fora, o verão da Califórnia foi o cenário perfeito para o show no Hollywood Bowl.
O presidente eleito do RI Dong Kurn Lee encerrou a convenção de 2008 incentivando os rotarianos a fazer o possível para reduzir as taxas de mortalidade infantil no mundo, explicando que mais de 26.000 crianças morrem todos os dias de doenças preveníveis como pneumonia, sarampo e malária.
Lee disse aos rotarianos que eles podem fazer a diferença levando água potável e medicamentos às crianças.
"Peço a todos que Realizem os Sonhos das crianças do mundo", disse Lee. "Este será o nosso lema e o desafio que lanço a todos vocês. Assim, poderemos dar às crianças a esperança de um futuro melhor."

President-elect’s Address to the RI Convention
Dong Kurn Lee, 2008-09 RI President
Los Angeles
18 June 2008


There are certain moments in our lives that are filled with such joy that we wish we could hold on to them forever. Standing here, at this Rotary convention, speaking to all of you, is one of those moments.
In my many years as a Rotarian, I have seen how Rotary changes lives. All over the world, Rotary means hope. It means health and literacy. It means honesty and fellowship. It means the courage to make things better. All over the world, there are people whose lives are different, whose lives have been touched, and transformed, because of Rotary. But as much as Rotary service changes the lives of others, it changes our own lives more.
Rotary changes who we are because it changes how we see ourselves and the world. We do not only see how things are now, but how they might be. We see potential, and we see possibility. Together, our abilities are stronger. Together, we really can make a lasting difference on a global scale. Together, there is no limit to what we can accomplish.
But when we truly understand the power that we have through Rotary, we must also understand that this kind of potential brings a responsibility: the responsibility to do the most good we can and to inspire other Rotarians to do the same.
How can we do the most good that we can? We do it by keeping our clubs strong, by bringing in new members and making sure that all of our members are serving well. We do it by giving to our Foundation, so that we have the resources to support projects around the world. And in the coming Rotary year, we will do it by coming together to succeed in our $100 million challenge. This challenge is a promise we have made, as part of our promise to eradicate polio. And I will quote President Wilf when I say, “We Rotarians keep our promises.”
Every project we take on in Rotary is a promise we must keep, which is why it is so important to choose our projects carefully. Our choices are not always easy or obvious. They are not simple questions of right or wrong. They are complicated questions of who needs our help the most and whom we can help the best. This is why, every year, it is the job of a Rotary president to choose his emphases, to help guide the service of Rotarians in the coming Rotary year. It is one of the biggest decisions a Rotary president makes. And it was one that I spent many months considering.
I thought carefully about the emphases of past presidents and looked at some of the many projects that these emphases had inspired. Water, health and hunger, and literacy — these are the categories of Rotary service that have endured now for several years, and with good reason. These are the areas in which local Rotary clubs, working individually and in cooperation with other clubs, can do the most good. They are areas in which we now have many years’ experience and expertise. They are areas of wise Rotary investment. They are areas that let us do the most good with everything that we have. I knew with my mind that these were the emphases we should continue.
And yet, my heart was pulled in another direction. Because, in the midst of my research on possible emphases, I came across a number. That number was 30,000 — the number of children under the age of five who died every day from preventable causes. At first, I thought that it had to be a mistake. Maybe there was an extra zero in that number, if not two. Maybe the number was per month, or per year. It was impossible, unthinkable, in the 21st century that 30,000 of our most precious children could be dying, needlessly, every day. But there was no mistake. I asked, how can it be possible?
The answers were as heartbreaking as the number. Children die needlessly of pneumonia, measles, and malaria — for the lack of basic medicines, vaccines, and mosquito nets. They die of diarrheal illnesses — for the lack of a packet of rehydration salts that costs only 10 cents. They die in the thousands, every day, because they have no clean water to wash in and to drink. They are killed by illnesses that become deadly in combination with poor sanitation and malnutrition. They die because their families are trapped in a cycle of extreme poverty, a cycle that is not interrupted because there is no access to education.
So much can be done to keep children healthy, with so little: mosquito nets, rehydration salts, vitamins, and vaccines. And so much can be done with just a little bit more: a trained birth attendant, a simple clinic, a school feeding program, a visiting nurse. These are simple and direct ways to save children’s lives. In the last few years, the number of deaths per day has already gone down, from 30,000 to 26,000. I believe that part of the improvement has been through Rotary service in the areas of water, health and hunger, and literacy. We are already doing a great deal. But I believe that if we focus our efforts, we can do a great deal more.
This is why in 2008-09, Rotary will keep the service emphases we have had in so many of our past years, the emphases that are grounded in our knowledge and experience: water, health and hunger, and literacy. But this year, I will ask you to direct your work in each of these areas toward children, and toward reducing the terrible rate of child mortality in our world. In 2008-09, I will ask you all to Make Dreams Real for the world’s children. This will be our theme, and my challenge to all of you. We will Make Dreams Real by giving children hope and a chance at a future.
We will Make Dreams Real by bringing clean water to their communities, and by this I mean not only providing safe water to drink but creating the sanitation projects that keep children healthy. We will be as proud of building public toilets as we are of supplying drinking water, because by improving sanitation we prevent water from becoming contaminated, and we avoid so many needless deaths.
We will Make Dreams Real by giving children the chance at health through improving their environments and their access to care. We will Make Dreams Real by making sure that more children have a chance to go to school, because it will only be through education that the deadly cycle of poverty can be broken.
We will Make Dreams Real by working together on Rotary’s $100 Million Challenge.
And in 2008-2009, I ask you all to ensure that we will be able to continue to Make Dreams Real for many years to come by bringing new members in to Rotary. For many years now, worldwide Rotary membership has remained at the same level — just over 1.2 million members. Our membership is not growing. But the needs of the world’s children are. In order to keep pace with these needs, we must have more members. And we must have more clubs.
This is why I have set ambitious new goals for membership in this Rotary year. This is why I asked every district to work toward a 10 percent net increase in membership. And I asked each district to establish at least two new clubs. I have asked each of my district governors to announce their own targets for new members and new clubs in their districts. If each district rises to the challenge that they have accepted, then by the time we meet again in Birmingham, we will have over 1.3 million Rotarians, and over 33,000 clubs.
How will we achieve this? We will do it by looking for qualified members where they are and not waiting for them to come to us, because in every community, we overlook candidates for membership simply because they are different from ourselves. They may be of a different age or profession. They may come from a different background or live in a different neighborhood. But this is all the more reason to invite them to a meeting. If you know someone who is qualified for membership, but you think would not fit in your club, perhaps it is time to reconsider. What might that individual bring to your club? What skills and talents could that person contribute that your club does not now have? How could that person help Make Dreams Real?
In every zone, in every district, more Rotarians are needed to help us reach our goal of saving children, because in every community there are children who need our help. Child mortality is highest in developing countries. But there is not a single Rotary district where local club projects cannot save lives. Every day, in every part of the world, children die for the lack of a seatbelt or a smoke detector. Children die because they have nowhere safe to play. Children die because their parents cannot afford health care. Children die not because nobody can help them but because too often, nobody does. But you and I, here in this room, are Rotarians, and helping is what we do best.
And so it is our job to open our eyes to these needs, in our own communities and in communities far away. Our job is to work together, one club with another, to do what is needed. Our job is to Make Dreams Real. We will turn those dreams of a safe and happy childhood — a childhood that becomes a long and healthy life — into a reality because all of the world’s children are our children. And our job is a simple one. It is saving lives with our hearts and our minds and our souls. And if, in 2008-09, every one of us does this job well, at the end of our year we will all have achieved something wonderful.

Os planos para o futuro do Rotary


A alfabetização, a saúde e o futuro do Rotary foram os destaques da quarta sessão plenária da convenção do RI de Los Angeles, no dia 18 de junho.
Alfabetização
Através de equipamento de vídeo, a cantora norte-americana Dolly Parton falou aos rotarianos sobre seu projeto Imagination Library, que, todos os meses, envia livros por correio a crianças com menos de cinco anos e tem a colaboração de diversos Rotary Clubs.
"Somos muito ativos nos EUA, Canadá e no Reino Unido, e minha esperança é que todas as crianças dos três países tenham casas cheias de livros", disse a cantora.
O primeiro-ministro de Ontário, Dalton McGuinty, subiu ao palco para falar sobre analfabetismo. Ele lembrou à platéia que atualmente 800 milhões de pessoas não sabem ler, e instou aos rotarianos que continuassem seu trabalho nessa área. "O analfabetismo é um fardo não apenas para o indivíduo”, explicou, “mas para a sociedade como um todo".
Saúde
Em um forte discurso, Stephen Lewis, co-diretor da AIDS-Free World, saudou os rotarianos por seu papel fundamental na luta contra a pólio, mas lembrou a todos que o HIV/Aids "está tendo um impacto terrível no mundo, especialmente na África".
Hoje, 33 milhões de pessoas no mundo inteiro estão infectadas pelo HIV, 23 milhões delas na África. Lewis, que foi embaixador do Canadá nas Nações Unidas e assessor da ONU na África para assuntos relacionados a HIV/Aids, disse que a incapacidade de evitar infecções durante a gestação é "uma calamidade. Existem medicamentos que poderiam impedir a transmissão do vírus, mas meio milhão de crianças nascem soro-positivas todos os anos".
Nos EUA, ao contrário, são usadas drogas que reduzem o risco de transmissão em 99%. "Por que a vida de uma criança norte-americana vale tão mais do que a vida de uma criança africana?", indagou.
"Os valores morais do mundo estão trocados", concluiu Lewis. "Mas há momentos de esperança e otimismo, como os trazidos pelo Rotary International."
William Asiko, presidente da Coca-Cola Africa Foundation, falou da importância de parcerias para o combate à Aids na África. "Nós [da Coca-Cola] defendemos as parcerias entre as iniciativas públicas e privadas há muito tempo", ele disse. "Nossa parceria com o Grupo de Companheirismo de Combate à Aids é uma das quais mais nos orgulhamos." Asiko enfatizou também que é preciso ter em mente os problemas da comunidade e engajar parceiros locais.
A Fundação Rotária
As metas da Fundação Rotária para 2008-09 foram apresentadas por Jonathan Majiyagbe, presidente eleito do conselho de curadores. Além da promessa feita às crianças de todo o mundo de que a pólio será erradicada, Majiyagbe instou a todos a apoiarem o Fundo Anual para Programas e o Fundo Permanente.
"Não apoiar [o Fundo Anual para Programas] é como recusar oxigênio a um ser vivo. Se cada rotariano doar pelo menos US$100 todos os anos, o resultado será mais de US$120 milhões ao ano, que poderão ser revertidos em projetos de água potável, melhoria de condições de vida, alfabetização e combate à fome."
Majiyagbe também conclamou as fundações de clubes e distritos a colaborarem com a Fundação Rotária contribuindo pelo menos 10 por cento de seus fundos às Bolsas Rotary pela Paz Mundial.
O futuro do Rotary
O presidente do RI Wilfrid J. Wilkinson encerrou a sessão com pronunciamento sobre o futuro do Rotary. "A cada ano", explicou, "centenas de milhares de jovens do mundo inteiro participam de nossos programas pró-juventude e criam laços com o Rotary que devemos procurar manter. Assim, no futuro, eles podem vir a se tornar rotarianos e ser o próprio futuro da organização".

John Kenny é eleito presidente do RI para 2009-10


Durante a quarta sessão plenária da convenção em Los Angeles, John Kenny, sócio do Rotary Club de Grangemouth, Escócia, foi eleito presidente do Rotary International para o ano de 2009-10.
"Eu e minha esposa, June, viemos de um país de apenas cinco milhões de habitantes e três distritos rotários, e tenho portanto grande honra de ser o primeiro presidente escocês do Rotary International. Procurarei seguir os passos de meus ilustres predecessores, e ser digno da responsabilidade que recebi. ", disse em seu discurso de aceitação do cargo. Quando pronunciou "Acredito que altos padrões éticos em nosso negócios e vida particular são tão importantes hoje quanto nos primórdios do Rotary", todos aplaudiram.
"Só estou aqui hoje porque um dia alguém me convidou para ingressar no Rotary Club de Grangemouth, de onde fui sócio por 37 anos. Com certeza irei sentir falta de nossas reuniões semanais nestes próximos dois anos em que estarei em Evanston."
"Novas técnicas de comunicação podem fazer com que o mundo pareça menor, mas ainda existem milhões de pessoas sem moradia, alimentação, saúde, ou mesmo esperança. Com nossa ajuda e dedicação, certamente conseguiremos aliviar estas agruras. Não podemos falhar.", concluiu.
Os diretores do RI para 2009-11, eleitos na mesma sessão plenária, serão: John T. Blount, do Rotary Club de Sebastopol, Califórnia, EUA; Frederick W. Hahn Jr., Independence, Missouri, EUA; Antonio Hallage, Curitiba-Leste, Paraná, Brasil; Masahiro Kuroda, Hachinohe South, Aomori, Japão; Kyu-Hang Lee, Anyang East, Gyeonggi, Coréia; David C.J. Liddiatt, Clifton, Bristol, Avon, Inglaterra; Ekkehart Pandel, Buckeburg, Alemanha; K.R. Ravindran, Colombo, Western Province, Sri Lanka; e Thomas M. Thorfinnson, Eden Prairie Noon, Minnesota, EUA.
Discurso completo
President-nominee’s Acceptance Remarks to RI Convention
John Kenny, 2009-10 RI President
Los Angeles
18 June 2008


I am very conscious of the honor that has been bestowed upon me to be president of Rotary International for 2009-10. It is also humbling. My wife, June, and I would like to express our gratitude for the messages of support and encouragement which we have received.
We have come from a small country of five million people with three Rotary districts, and it is, therefore, a special honor to be the first Rotarian from Scotland to be president in the history of Rotary (and only the fifth from the British Isles). Scotland has, however, been at the heart of the organization since Rotary’s earliest days. Our founder Paul Harris’ wife, Jean, was Scottish. She lived in Edinburgh, in my district. The area of Edinburgh was known as Comely Bank and that is why Paul Harris named his house in Chicago “Comely Bank.” There is another early connection with my district in that the first Rotary convention held outside North America was held in Edinburgh in 1921 when, for the first time, home hospitality was offered to delegates attending.
I am conscious of the tradition of Rotary and that I am following in the footsteps of illustrious predecessors in the office of president, and I shall endeavor to uphold the dignity of the office to the best of my ability. I believe that high ethical standards in our business and private life are as important today as they were in the early days of Rotary. To you, President Wilf and President-elect D.K., I give my thanks for the support I have received. Presidents may change, but the office of presidency remains constant and steadfast.
I am here today because someone invited me to become a member of the Rotary Club of Grangemouth, a club whose membership I have enjoyed for 37 years. As I am a lawyer in the town, most of the members were already business associates but became personal friends. Indeed, one of the things I shall miss these next two years is attending the meetings of my club each Thursday at lunchtime.
Communications may make our world seem a smaller place, but there are still too many who are vulnerable, homeless, starving, even without hope. With your help and dedication, I am sure we can try to help alleviate their plight. Do not let us fail to try.
In conclusion, June and I value the trust you have placed in us and which we shall seek to justify. Thank you.

Campanha pela erradicação da pólio recebe grande apoio da OMS


A campanha pela erradicação da pólio contará com o apoio de todo o aparato da Organização Mundial de Saúde, informou nesta terça-feira a diretora geral da organização, Dra. Margaret Chan, aos participantes da convenção do RI em Los Angeles. Ela acresentou ainda que "a erradicação da pólio será a prioridade número um de minha administração, em caráter de emergência". Os rotarianos aplaudiram a notícia com grande entusiasmo.
Em um momento histórico, Chan foi acompanhada no palco pelos dirigentes dos demais parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio: Julie Gerberding, diretora do Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças; Ann Veneman, diretora executiva da Unicef; e Robert S. Scott, presidente do conselho de curadores da Fundação Rotária e da Comissão Internacional Pólio Plus do Rotary. Foi a primeira vez que líderes das quatro instituições subiram juntos ao palco para fazer um pronunciamento coletivo.
Desafio 100 Milhões de Dólares do Rotary
Ao apresentar Chan, Gerberding e Veneman, Robert Scott lançou oficialmente o Desafio 100 Milhões de Dólares do Rotary , uma campanha de captação de recursos de três anos com vistas a equiparar a doação recebida da Fundação Bill e Melinda Gates.
Scott reiterou que a erradicação da poliomielite continuará a ser a meta prioritária do Rotary até que seja alcançada. Ele mostrou à platéia a drástica redução nos números de casos e países endêmicos desde 1988 e perguntou: "Quem diz que não podemos erradicar a pólio?"
O presidente do conselho de curadores classificou a doação da Fundação Gates como "uma grande honra", e conclamou cada Rotary Club a doar US$1.000 ao ano pelos próximos três anos.
"Ouvi dizer ontem que um clube vai contribuir US$10.000 ao ano", ele disse. "É disso que precisamos!"
Por que 1.313 é mais que um número
Gerberding descreveu o Rotary como um pilar extraordinário da aliança entre as quatro organizações. Ao comentar que 1.313 crianças foram contaminadas com o vírus da pólio em 2007, ela pediu aos rotarianos que procurassem ver o número de maneira positiva.
"Este não é apenas um número", disse. "É um indicador de nosso grau de responsabilidade social e, sobretudo, moral, para com as futuras gerações."
Gerberding então sugeriu doações em incrementos de 1.313. "Se não for possível fazer doação financeira", ela explicou, "contribuam 1.313 minutos em trabalho voluntário. Se não for possível doar tempo, doem 1.313 palavras que motivem outras pessoas a contribuir."
Os três outros parceiros ressaltaram o valoroso papel dos rotarianos. Veneman elogiou a atuação fundamental do Rotary na imunização de dois bilhões de crianças desde 1988. "A Unicef tem orgulho de ser sua parceira", ela afirmou.
Rotarianos são conclamados a continuar a luta
A Dra. Margaret Chan comentou que o Rotary é conhecido por sua determinação e seu trabalho árduo na luta contra a pólio. Por causa do respeito de que desfrutam, ela disse, "os rotarianos conseguem abrir as portas dos mais altos escalões políticos e das casas mais modestas".
Sob calorosos aplausos, Chan reafirmou seu compromisso e conclamou os rotarianos a continuar seu trabalho: "Peço encarecidamente aos representantes do Rotary no Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão que façam ainda mais. Vocês já fizeram muito, e eu os agradeço por isso. Mas é preciso ir além e exigir de seus governantes que assumam a responsabilidade por esta causa."
Chan encerrou seu emocionado discurso agradecendo aos rotarianos por "seu compromisso em eliminar do mundo esta terrível doença, que arruinou a vida de tantas crianças e fez tantas pessoas sofrer. Juntos, acabaremos com ela, para sempre!".

Viagem inédita de rotariano afegão é motivo de esperança


Mohammad Dost Safai, um rotariano de fala suave e pausada, caminha em meio aos participantes da convenção do RI de 2008 na esperança de conhecer rotarianos que possam ajudá-lo a mudar seu país.
Safai, que é sócio do Rotary Club de Jalalabad, é o primeiro rotariano do Afeganistão a comparecer a uma convenção rotária, onde deseja não apenas representar seu país, mas conhecer melhor a organização.
"Quero aprender como o Rotary opera e como nosso clube pode participar de projetos que ajudem meu país", disse Safai, que no próximo ano será o presidente de seu clube. "Quero levar todas essas informações para casa."
Safai é professor de inglês na Universidade de Nangarhar, em Jalalabad. Ele ingressou no Rotary Club da cidade após participar de equipe de Intercâmbio de Grupos de Estudos que visitou San Diego, nos EUA, em 2005.
A primeira vez que ouviu falar do Rotary havia sido no ano anterior, quando sócios do Rotary Club de La Jolla Golden Triangle, em San Diego, instalaram computadores e acesso à Internet na universidade onde Safai leciona. No ano seguinte, o mesmo clube dos EUA angariou US$200.000 que foram destinados à construção de escola de ensino secundário em Jalalabad. Safai ficou impressionado com os resultados trazidos para a comunidade.
"Esses projetos foram tão positivos para a cidade que os moradores passaram a respeitar o Rotary", diz o rotariano. "Eu percebi os benefícios que a organização pode trazer e o quanto ela pode ajudar o Afeganistão."
Mas ainda há muitos obstáculos a ser superados. O país ainda sofre com um governo instável, corrupção e conflitos na fronteira com o Paquistão, fatores que dificultam a organização de novos clubes na região. O Afeganistão conta com apenas cinco clubes, todos fundados há menos de cinco anos. Devido à falta de serviço de correios em Jalalabad, o clube de Safai precisa cruzar a borda com o Paquistão para executar suas tarefas administrativas.
Como os recursos no país são tão escassos, o Rotary Club de Jalalabad busca o apoio e a orientação de clubes mais antigos do Paquistão. Mas os problemas políticos e de segurança dificultam a entrada dos rotarianos paquistaneses no Afeganistão.
"Nossos clubes precisam de treinamento e direção. Espero fazer contato com clubes que nos ajudem a ser mais estáveis e fortes. Esta é uma excelente oportunidade para estreitar laços com outros rotarianos."
As áreas que mais precisam de assistência são educação e saúde, diz Safai. "O Rotary pode nos ajudar a melhorar as condições de vida das crianças", explicou.
Ao testemunhar o companheirismo dos rotarianos na convenção, Safai ficou ainda mais inspirado a disseminar os valores da organização em seu país. "Considero cada rotariano como um irmão", diz, acrescentando: "Não posso imaginar o que seria o mundo sem o Rotary."

Cultura e comunicação são o enfoque de encontro sobre o Intercâmbio de Jovens


Ninguém esquece uma experiência como o Intercâmbio de Jovens . Nos dias 12 a 14 de junho, os dirigentes do programa reuniram-se em Los Angeles para debater tópicos como comunicações, preparação, recrutamento e, sobretudo, as memoráveis lições de vida aprendidas.
"Depois do Pólio Plus, o Intercâmbio de Jovens é provavelmente o programa mais conhecido do Rotary", disse à platéia o presidente do RI, Wilfrid J. Wilkinson. "Trata-se de um programa maravilhoso e importantíssimo, pois insere os jovens no mundo rotário", afirmou Wilkinson, que contou ao grupo como ele e sua esposa, Joan, hospedaram sete estudantes de intercâmbio.
Durante o evento, os participantes ouviram palestras de ex-participantes e dirigentes do programa, e encenaram situações inesperadas, ou mesmo cômicas, que podem acontecer quando pessoas de culturas diferentes tentam se comunicar. Em seguida, o grupo discutiu formas de evitar alguns desses mal-entendidos.
O presidente da comissão do RI de Intercâmbio de Jovens, Dennis White, falou sobre a necessidade de treinar os dirigentes para que compreendam e aceitem as diferenças culturais não apenas entre eles e os estudantes, mas entre os próprios dirigentes.
Julia Soper, aluna do Swarthmore College na Pensilvânia, EUA, que morou ano passado na Sibéria, falou sobre o que aprendeu durante o intercâmbio.
"Um dos meus passatempos prediletos na Rússia era visitar amigos ou uma das famílias com quem havia morado em outros intercâmbios. A lição mais importante é o valor dos relacionamentos."
Terri Sawyer, dirigente do Intercâmbio de Jovens para o Distrito 5420 (Utah, EUA), viajou ao Brasil há dezesseis anos. Ela falou sobre como os Rotary Clubs e distritos podem contatar os ex-participantes e mantê-los engajados.
"Eles podem ser interactianos, rotaractianos ou mesmo rotarianos", disse ela. "Eles têm habilidades, contatos e uma mina de informações que querem muito compartilhar."
Sawyer mencionou algumas maneiras mais tradicionais de localizar os ex-participantes, como:
Contatando ex-dirigentes do programa
Escrevendo aos pais dos ex-participantes
Contatando os clubes
Métodos mais modernos incluem:
Facebook
MySpace
Grupos do Yahoo
Mas, segundo Terri, o mais importante é que os clubes mantenham-se envolvidos no programa e achem bons estudantes para participar.
"Eu fui a primeira pessoa de minha família a obter diploma universitário", ela contou. "O Brasil é a minha segunda casa. Continuem a buscar outros estudantes, pois, como eu, há muitos outros!"
Os materiais usados durante o encontro podem ser baixados de http://www.yeoresources.org/.

Segunda sessão plenária celebra o passado e sonha com o futuro


Os rotarianos se deleitaram com uma viagem pela rica história do Rotary durante a segunda sessão plenária da convenção.
Porém, no discurso inicial, proferido por Tadataka Yamada, presidente do programa Global Health da Fundação Bill e Melinda Gates, a ênfase foi o futuro da organização.
Yamada elogiou o tremendo esforço do Rotary pela erradicação da pólio. “Na história da pólio, três nomes são sinônimos de esperança e progresso: Jonas Salk, Albert Sabin e Rotary International”, ele disse. “Graças à sua atuação, a pólio é, em muitos países, uma lembrança cada dia mais distante.”
Yamada falou em nome da Fundação Gates, que fez doação de US$100 milhões ao Rotary a ser aplicados na erradicação da pólio. O Rotary deverá equiparar esse montante nos próximos três anos.
“Tenho muito orgulho de fazer parte desta parceria entre a Fundação Gates e o Rotary International”, disse Yamada. “Mas se não terminarmos esse trabalho, todos os nossos esforços terão sido em vão.” O RI já distribuiu cerca de US$70 milhões da verba recebida para atividades de imunização nos quatro países onde a doença ainda é endêmica -- Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão -- e em cinco outros onde foram relatados casos “importados”.
O presidente do programa Global Health também alertou os rotarianos para a cilada de terminar esta missão cedo demais: “Não podemos dar razão aos incrédulos que afirmam haver causas mais prementes”, afirmou.
Ao concluir, Yamada incentivou os rotarianos a continuar seu trabalho, pois ele mostra que campanhas globais podem de fato eliminar doenças terríveis.
“Se erradicarmos a pólio, saberemos que não há meta que não possamos alcançar, doença que não possamos eliminar”, afirmou. “Não podemos em hipótese alguma perder esta batalha.”
Mas, o Rotary não poderia travar esta luta sem o apoio de sua rede de voluntários. David Forward, que estuda a história do Rotary e já publicou matérias sobre o assunto, levou a platéia em uma viagem pelo tempo -- dos quatro empresários de Chicago em 1905 ao 1,2 milhão de sócios no mundo inteiro hoje. O que os une, afirmou, é o desejo de ajudar aos outros.
O presidente do RI, Wilfrid J. Wilkinson, e o presidente da comissão da convenção, Ray Klinginsmith, homenagearam os 16 clubes que planejaram e participaram da primeira convenção rotária, em 1910, em Chicago.
Em seu discurso, o ex-presidente do RI Clifford L. Dochterman destacou os muitos programas e recursos que contribuíram ao sucesso da organização, e instou os rotarianos a levar adiante a missão do Rotary.
“Nossos maiores êxitos ainda estão por vir”, Dochterman afirmou. “Nossas conquistas até o momento são apenas o prelúdio dos dias que ainda estão por vir.”

Encontro sobre recursos hídricos mata a sede de informações


Todos os dias, 5.000 pessoas morrem por não terem acesso a água potável. Durante o encontro sobre recursos hídricos realizado na última quinta-feira, porém, a mensagem foi clara: essas mortes podem ser evitadas.
“O momento é extremamente oportuno”, disse o ex-governador Ron Denham, presidente do Grupo Rotarianos em Ação pelos Recursos Hídricos e Saneamento, que organizou o evento. “Precisamos começar a agir de modo diferente.”
A conferência durou um dia inteiro e enfocou o auto-sustento dos projetos e das comunidades. Os cerca de 200 participantes ouviram palestras de representantes do Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), da Water for People, da Usaid e da PepsiCo Foundation.
A ex-governadora Carolyn Crowley-Meub, que liderou a organização do encontro, espera que os participantes tenham agora uma visão mais clara do que é preciso para realizar um projeto auto-sustentável, o que, segundo ela, fundamenta-se inteiramente na comunidade.
O rotariano Robert Wubbena, da iniciativa Water for People e gerente do projeto Livingstonia, de Malauí, explicou que muitos projetos de recursos hídricos tornam-se inoperantes menos de cinco anos após seu início. Ele listou três elementos essenciais ao auto-sustento:
Fonte perene de água
Tecnologia adequada, como materiais e mão-de-obra locais
Participação ativa da comunidade
Várias sugestões foram levantadas durante os debates, inclusive a de que o Rotary deveria investigar as iniciativas já em andamento em determinados países e levá-las adiante.
“Alguns dos pontos fortes do Rotary são o acesso aos governos, às empresas e à boa vontade gerada pelo trabalho contra a pólio”, afirmou Daniele Lantagne, engenheira ambiental e especialista em recursos hídricos do CDC. “Vocês conseguem atrair recursos que ninguém mais consegue. Seria maravilhoso aproveitar esse manancial em projetos que beneficiassem um país inteiro.” A engenheira também salientou a importância do saneamento básico.
Ron Denham lembrou a todos que o presidente eleito do RI, Dong Kurn Lee, que fez pronunciamento ao fim do evento, pediu aos rotarianos que enfocassem a redução da mortalidade infantil no próximo ano rotário. Uma forma de fazer isso, segundo o ex-governador, é através de projetos de água e saneamento.
“Devemos sempre pensar em como o projeto de água irá ajudar a saúde”, ele explicou.

Grupo de Companheirismo realiza projecto musical


A música é parte integral da cultura de Granada, onde as crianças aprendem cedo a tocar instrumentos. No entanto, quando furacões assolaram a ilha caribenha em 2004 e 2005, um estranho silêncio invadiu as escolas.
O Grupo de Companheirismo de Rotarianos Músicos resolveu entrar em ação. A primeira medida foi doar US$2.500 para ajudar a restabelecer o programa de música da Escola Católica Santo André em Grenville, com 500 alunos de 5 a 15 anos de idade.
“A música é uma inspiração para todos nós. Ela une as crianças e fortalece sua auto-estima”, declarou a irmã Lucy Gabriel, diretora da entidade. As verbas possibilitaram a compra de guitarras, violinos e acessórios, além de tambores de aço, instrumentos de grande importância na música caribenha.
Sotheran, do Rotary Club de Guisborough & Great Ayton, em Cleveland, Inglaterra, entregou o subsídio em uma cerimônia especial no ano passado. Além disso, ofereceu US$3.000 adicionais e 36 instrumentos de sopro avaliados em US$28 cada, fornecidos por doadores da Inglaterra. “Antes que terminasse de abrir os pacotes, as crianças começaram a experimentar os instrumentos”, disse Sotheran.
O Grupo de Companheirismo de Rotarianos Músicos foi fundado em 1972. Seus 400 integrantes organizam apresentações musicais em eventos rotários, inclusive convenções do RI. Como parte de sua missão de promover a educação musical, o grupo tem patrocinado projetos comunitários e escolares semelhantes ao de Granada.
Afilie-se a um grupo de Companheirismo
O Rotary conta com mais de 80 Grupos de Companheirismo. Dedicados a esportes, hobbies e interesses profissionais, os grupos atraem pessoas do mundo inteiro e promovem confraternização e prestação de serviços. Seguem exemplos de três grupos.
Grupo de Companheirismo de Mergulho http://www.ifrsd.org/
Mesmo que você não seja mergulhador, consulte este site para ver fotos belíssimas que exaltam as maravilhas do mar. Em diversas partes do mundo, os integrantes se dedicam à prestação de serviços comunitários.
Grupo de Companheirismo Intercâmbio de Lares http://www.rotaryhomeexchange.com/
Como membro deste grupo, você poderá participar de intercâmbio de lares e viver como um residente local de cidade ou país distante. Acima de tudo, terá a oportunidade de fazer amizades duradouras.
Grupo de Companheirismo de Radioamadorismo http://www.ifroar.org/
Sintonize uma das 20 estações de radioamadores e descubra o que está acontecendo ao redor do mundo. Como membro deste grupo, você poderá engajar-se em debates com pessoas da Austrália, Europa, Índia. África do Sul e Estados Unidos.
This article appeared in the April issue of Rotary World .

Conselho director adopta Plano Visão de Futuro


Na reunião de junho de 2008, o conselho diretor do RI adotou o Plano Visão de Futuro, que visa simplificar o acesso à Fundação Rotária, direcionar mais recursos a projetos de grande impacto e resultados auto-sustentáveis, e obter mais reconhecimento público pelos trabalhos da organização. O projeto piloto, a ser iniciado em julho de 2010, buscará trazer ainda mais enfoque à prioridade do Rotary de erradicar a pólio e ao Desafio US$100 milhões. A Fundação divulgará mais detalhes no decorrer de 2008-09 e ofecerá sessões de treinamento aos distritos participantes.
O Plano Visão de Futuro contará com dois tipos de subsídios: os Subsídios Distritais da Fundação Rotária, os quais permitirão aos disitritos acessar até 50% do Fundo Distrital de Utilização Controlada, e os Subsídios Globais da Fundação Rotária, que deverão apoiar projetos de grande porte em uma das seis áreas: paz e prevenção/resolução de conflitos, tratamento e prevenção de doenças, recursos hídricos e saneamento, assistência médica a mães e filhos, alfabetização e ensino básico, e desenvolvimento econômico e comunitário. Os clubes e distritos poderão lançar seus próprios projetos ou patrocinar projetos realizados em parceria com outras organizações.
Todos os distritos são incentivados a se inscrever no projeto piloto. Os curadores buscarão selecionar distritos dos mais diversos tamanhos, localizações, eficácia e níveis de envolvimento com a Fundação a fim de compor um grupo o mais representativo possível da organização. Esses distritos seguirão apenas a nova estrutura de concessão de subsídios e não participarão dos atuais programas da Fundação, com exceção do Pólio Plus e dos Centros Rotary de Estudos Internacionais.
Os distritos interessados em participar deverão contar com o apoio de dois terços de seus clubes, e preencher o formulário de inscrição on-line entre fevereiro e junho de 2009. Os selecionados serão divulgados no website do RI em 01 de julho de 2009. Os governadores e presidentes das comissões distritais da Fundação Rotária desses distritos em 2010-11 deverão obrigatoriamente participar do treinamento oferecido pelo RI em 2010, com despesas cobertas pela organização.

Contêineres da ShelterBox chegam a regiões devastadas em Mianmar




No dia 16 de maio, transcorridas quase duas semanas da devastação produzida pelo ciclone Nargis na região do delta em Mianmar, pousou no aeroporto de Yangon vôo proveniente do Reino Unido com 1.050 contêineres repletos de suprimentos para trabalhos de socorro.
O avião foi fretado pela ShelterBox, entidade que provê ajuda humanitária de emergência patrocinada por Rotary Clubs do mundo inteiro. ShelterBox foi uma das primeiras organizações autorizadas a entrar no país onde, em 3 de maio, um ciclone deixou mais de 134.000 pessoas mortas ou desaparecidas.
Viajaram a bordo do DC-10 dois voluntários norte-americanos que se uniram à equipe de quatro pessoas da ShelterBox proveniente do Reino Unido. Desde 8 de maio, o grupo já se encontrava em Yangun distribuindo a remessa inicial de 644 caixas com tendas, redes contra mosquitos, ferramentas, tabletes para purificação de água e outros itens essenciais. Os dois norte-americanos são Patrick Olson, do Rotary Club de Plymouth, Michigan, e David Eby, de Brentwood, Tennessee.
Em colaboração com as autoridades locais, a equipe transferiu os contêineres aos caminhões que os transportariam à região do delta do Irrawaddy, onde a necessidade de assistência era mais premente.
"Quinhentas caixas e 50 kits de purificação de água deverão ser distribuídos em Ngaputaw, Ilha de Haigyi, no sudoeste do delta, 250 caixas no delta do Labutta, e 250 na região de Bogale", disse em Yangun o líder da equipe, Ian Neal.
Neal, um bombeiro proveniente de Cornwall, disse que na semana passada sua equipe trabalhou em estreita colaboração com as autoridades locais para assegurar que os suprimentos chegassem sem demora à área afetada. A equipe da ShelterBox treinou pessoal especializado de Mianmar quanto ao uso do conteúdo das caixas providenciadas pela entidade e demonstrou como armar as tendas.