sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Novo país rotário


Sócios do primeiro Rotary Club do arquipélago de Kiribati passaram uma semana comemorando sua fundação em agosto.
No dia 11 de agosto, o secretário geral do RI, Ed Futa, aprovou, em nome do conselho diretor do RI, a fundação do Rotary Club de Kiritimati, localizado nas Ilhas da Linha, na República de Kiribati, adicionando desta forma mais um país às mais de 200 nações e áreas geográficas que compõem o mapa do Rotary.
"O Rotary terá impacto positivo na vida dos residentes de Kiritimati (antiga Ilha Christmas)", declarou a presidente do clube Ruta Uatioa. "O Rotary é sinônimo de liderança, algo que queremos adotar aqui."
Em 23 de agosto, o clube composto de 35 sócios realizou sua primeira reunião oficial, que marcou o início de uma semana comemorativa e contou com a presença de convidados rotarianos do Distrito 9920 e dos Estados Unidos. Como parte do programa, sócios do clube de Kiritimati visitaram escolas e hospitais com vistas à implementação de projetos.
Participaram das atividades sócios do Rotary Club de Commerce City, Colorado, EUA, os quais lideraram múltiplos projetos de Serviços à Comunidade Mundial (SCM) em Kiritimati e foram essenciais à introdução do Rotary na região.
George Maybee, sócio do clube de Commerce City, passou inúmeras férias com a esposa Sharon em Kiritimati. Durante uma viagem em 2006, ele decidiu que seu clube deveria ajudar as pessoas da localidade.
Um ano mais tarde, o clube lançou um projeto de SCM, dividido em diversas fases, que visava aprimorar a assistência médica e a qualidade da água, bem como oferecer oportunidades educacionais.
O clube então reuniu forças com o ex-governador do Distrito 9220, Warwick Pleass, que estava colaborando com o RI para fundar um clube em Kiribati. Maybee e sócios do Rotary Club de Suva East, em Fiji, viajaram várias vezes a Kiritimati para ajudar um clube provisório.
Arquipélago
Kiribati consiste de 33 ilhas distribuídas em quase 4.000 quilômetros no Oceano Pacífico, e possui 105.000 habitantes. Os três principais grupos de ilhas incluem as Ilhas Gilbert, Ilhas Phoenix e Ilhas da Linha.
Em 1995, Kiribati atraiu atenção internacional ao solicitar a mudança da Linha Internacional da Data, que dividia a nação em dois fusos horários. Todo o país agora fica ao oeste da linha, com exceção de ilhas mais remotas situadas ao leste.
Grande parte da renda de Kiribati provém do exterior, inclusive por meio de emissão de permissão para pesca, turismo e assistência financeira ao desenvolvimento.
"Nosso povo está acostumado a receber ajuda ao invés de oferecê-la", afirmou Uatioa. "Com nosso primeiro Rotary Club, os sócios terão a chance de prestar assistência."
Os projetos potenciais do clube de Kiritimati incluem melhoria da clínica do povoado de Banaba, construção de latrinas para seis escolas, distribuição de dicionários doados pelo Rotary Club de Brighton Early, no Colorado, bem como fornecimento de escovas e pasta de dente.
"O futuro é promissor. O Rotary pode contar com o sucesso do clube de Kiritimati, assim como com um clube adicional em Kiribati", disse Maybee. "Mal posso esperar para ver a bandeira de Kiribati na Convenção do RI em Birmingham."

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Falece Ex-Presidente do RI William Skelton


William E. Skelton, que presidiu o RI em 1983-84, faleceu em 30 de agosto aos 89 anos.
Ex-reitor e diretor de programas 4-H da universidade Virginia Tech, Skelton sofria de câncer há um ano.
"Realmente nunca conheci outra pessoa que exemplificou o lema rotário Dar de Si Antes de Pensar em Si mais intensamente que Bill Skelton", disse Douglas McAlister, ex-governador do Distrito 7570 (Virgínia). "Ele possuía grande vitalidade, imaginação e enorme tenacidade, como jamais vi e provavelmente nem tornarei a ver."
Bill Skelton associou-se ao Rotary Club de Christiansburg-Blacksburg, Virgínia, EUA, em 1955. Além de presidir o RI exerceu vários outros cargos na organização, entre eles, governador de distrito; facilitador de grupo de discussão em assembléia internacional; membro e presidente de comissão; diretor e vice-presidente. Serviu, também, como membro e presidente do conselho de curadores da Fundação Rotária.
Foi homenageado pelo RI com o Prêmio Dar de Si Antes de Pensar em Si, com a Menção da Fundação Rotária por Serviços Meritórios e com o Prêmio da Fundação Rotária por Serviços Eminentes. Além disso, por extraordinária atuação junto ao programa Pólio Plus fez jus ao Prêmio Pioneiro Pólio Plus.
"Ele era um exemplo no distrito, todos o admiravam e consultavam", disse Jim Johnson, secretário do Rotary Club de Blacksburg.
Um legado
A esposa de Jim Johnson, Janet, sócia do clube de Christiansburg-Blacksburg, disse que um dos muitos legados de Skelton foi a bolsa internacional Rotary, que levava seu nome, para estudantes de intercâmbio.
"Graças a ele patrocinamos três dessas bolsas por ano", disse ela. "O interesse e a dedicação à juventude e à boa vontade internacional são também parte de seu legado."
O lema do RI no ano da presidência de Skelton, Compartilhemos o Rotary — Sirvamos Nossos Semelhantes, motivou os rotarianos a dedicar-se ao desenvolvimento do quadro social, ao fortalecimento dos serviços comunitários e profissionais, e à promoção das relações internacionais como meio de alcançar as metas humanitárias do Rotary e, assim, fazer a diferença no mundo.
Após aposentar-se da Virginia Tech em 1979, serviu como reitor emérito, presidente da associação de ex-alunos e membro da diretoria da associação atlética dessa instituição de ensino superior.
Em 1983, a universidade o homenageou com o prêmio Alumni Distinguished Service Award e com a Medalha Ruffner, a mais prestigiosa comenda da escola.
Ele deixa saudosos esposa, um filho (John K. Skelton) e uma filha (Jean S. Montague).

Conexão Ruanda


De um laboratório de computadores no coração da África, o bispo anglicano John Rucyahana coordena o conhecido grupo do Facebook chamado Bridge 2 Rwanda (ou, em tradução livre, ponte para Ruanda).
Hoje, porém, ele está acessando o grupo de um computador nos Estados Unidos, aonde viajou em busca de recursos para tentar salvar uma geração inteira de crianças órfãs em decorrência do genocídio de 1994 em Ruanda.
O Bridge 2 Rwanda não é somente um grupo on-line, mas também uma instituição beneficente com sede no estado norte-americano do Arkansas que, em parceria com o bispo Rucyahana, busca apoio e recursos para a escola-modelo Sonrise, localizada no país africano. Alguns de seus muitos colaboradores são os rotarianos dos clubes de Denver Southeast e Westminster 7:10, dos EUA, que ajudaram a equipar o laboratório de computadores e treinar professores em resposta a veemente apelo do presidente de Ruanda, Paul Kagame, e do próprio Rucyahana.
Um exemplo a ser seguido
Em 2001, Rucyahana fundou uma escola de ensino fundamental para os órfãos da região buscando tornar-se um exemplo para o resto do país. Logo nos dois primeiros anos de sua existência, a instituição tornou-se uma das cinco melhores do país, chegando ao topo em 2005. Como a primeira turma havia concluído o ciclo fundamental, fundou-se então uma escola de ensino médio para acolhê-los.
A escola é freqüentada tanto pelos filhos de famílias afluentes de Kigali e outras cidades, quanto pelos órfãos do genocídio e da Aids. Sonrise é um dos exemplos, senão o melhor, da evolução social e industrial que vem acontecendo em Ruanda.
"Quando os primeiros alunos chegaram aqui", lembra Joy Ruberwa, diretora da escola, "eles não sabiam sequer como se lavar ou vestir. É difícil acreditar, mas alguns meses depois eles eram outras crianças".
A escola possui atualmente cerca de 600 alunos matriculados no ensino fundamental e 350 no ensino médio, três dormitórios, biblioteca, duas cafeterias, belos jardins e uma horta comunitária. Um dos recursos mais importantes, contudo, é o laboratório de informática, com 180 computadores fornecidos pela rede de restaurantes norte-americana Chipotle Mexican Grill. O equipamento foi doado a pedido dos sócios do Rotary Club de Denver Southeast e reformado pelo Rotary Club de Westminster 7:10, ambos nos EUA. Graças ao laboratório, a escola de Rucyahana obteve visibilidade nacional.
Criando futuros empregadores
O aprendizado de informática será fundamental para essas crianças. Conforme explicou Rucyahana, "não estamos formando empregados, mas empregadores". Os resultados já são visíveis. No ano passado, a empresa Google selecionou Ruanda e Quênia como os primeiros países da África Subsaariana a testar seu pacote de aplicativos (Gmail, Google Earth, Picasa, etc.). Por toda parte em Ruanda, já começam a surgir empresas que oferecem serviços como envio de mensagens de texto ou que montam computadores com peças fabricadas no próprio país.
A ênfase no estudo de ciências e de computação não é importante apenas sob o aspecto econômico, mas, sobretudo, como forma de mudar a mentalidade distorcida e preconceituosa vigente anos atrás.
"A escola é onde alunos, pais, professores e comunidades interagem", explicou o secretário de educação John Rutayisire. "Quando a escola falha ao promover esta interação, a ideologia do genocídio floresce nas mentes das crianças. Em nossa escola, seja nas salas de aula ou nos dormitórios, tratamos os alunos como indivíduos, não como representantes de uma região ou tribo".
O professor de Estudos Sociais John Nzayisenga avalia: "Muitas de nossas crianças ainda se lembram da história recente de nosso país. Nós buscamos ensinar que fomos divididos no passado, mas que devemos ser unidos no futuro". Ele pausa por um momento. "O ensino de informática ajuda, porque nos dá um ponto de partida comum. É o oposto de onde estávamos e de quem éramos."
Artigo publicado originalmente na The Rotarian .

Sua voz, sua solução para recrutamento de sócios jovens


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Dificuldade: Falta de sócios jovens
Suponhamos que você seja o presidente eleito de um Rotary Club que está envelhecendo.
Como recrutaria sócios mais jovens?
Dificuldade de agosto: Retenção de sócios
Dificuldade de julho: Falta de palestrante