domingo, 16 de novembro de 2008

Rotarianos de São Paulo ajudam família norte-americana

Carol Buzbee não conhecia ninguém em São Paulo, quando ali chegou num vôo de evacuação médica com sua filha, acometida de doença grave enquanto servia como voluntária sob os auspícios de entidade internacional de caridade.
Buzbee não tinha dinheiro brasileiro, visto nem bagagem -- e não sabia nenhuma palavra de português.
Depois de passar 48 horas no hospital velando Samantha, ela se surpreendeu ao receber um telefonema do Rotariano Victor M. Esteves de Moraes, sócio do Rotary Club de São Paulo, oferecendo-se para ajudá-la da maneira que fosse necessária.
"Victor veio ver-me no hospital naquela mesma noite e me entregou dinheiro em moeda local, além de levar minhas roupas para serem lavadas", lembra Carol.
Samantha estava prestando serviços voluntários no Paraguai por intermédio da entidade Amigos de las Américas quando adoeceu. Os médicos da localidade não conseguiram diagnosticar o mal da jovem cujas condições de saúde se agravaram. Pouco depois sua mãe chegou, proveniente de Mantua, Ohio, EUA, e Samantha foi transferida ao hospital Albert Einstein em São Paulo. Victor Moraes, sua esposa e filhos calorosamente receberam Carol em sua casa quando no hospital a informaram de que já não podia passar a noite no quarto da filha.
"Quando soube que alguém necessitava de ajuda e que eu podia prestá-la, fiz o que precisava ser feito e pronto", disse Victor.
Dulce Mara Romanin, presidente da subcomissão de subsídios do Distrito 4610, também colaborou levando Carol para almoçar e comprar roupas e outros artigos de primeira necessidade.
Segundo Carol, Dulce simplesmente lhe disse: "Pense que sou sua melhor amiga e peça-me ou pergunte-me o que quiser".
Dulce e Victor tomaram conhecimento da situação por intermédio da avó de Samantha, Phyllis Boldon, que havia contatado o Rotary Club de Mantua com a esperança de que alguém no Rotary pudesse ajudar. Pearl Austin, presidente do clube, enviou um e-mail a quatro governadores de distrito em São Paulo.
Austin também entrou em contato com uma família de Ohio que tinha contato com participantes de Intercâmbio de Jovens provenientes da região de São Paulo. Os estudantes entraram em contato com seus pais, que encontraram um médico que falava inglês e que se ofereceu para visitar a família Buzbee no hospital para tranqüilizá-la.
Samantha foi finalmente diagnosticada com penumonia bacteriana, passou a tomar o antibiótico correto e rapidamente seu quadro clínico melhorou.
Depois de regressar aos Estados Unidos, Carol, Samantha e Phyllis visitaram o clube de Mantua para expressar sua gratidão.
"O que eu fiz foi tão pouco", disse Austin. "Foram os rotarianos do Brasil que realmente fizeram tudo."

Sem comentários: