segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Conquistando a trilha Pacific Crest Trail na luta contra a pólio

No ano passado, Cris Wallace já havia percorrido mais de 4.000 km da trilha Pacific Crest Trail, no oeste dos Estados Unidos, quando uma nevada a interrompeu antes de concluir o trajeto.
Decidida a concluí-lo, essa rotariana aventureira de Lake Elsinore, Califórnia, EUA, completou em agosto passado os 400 km que lhe faltavam como parte de um projeto para captar fundos em prol do programa Pólio Plus.
"Decidi que precisava levantar fundos para essa causa e motivar as pessoas a doar ao Pólio Plus lembrando-as de que unidos podemos conquistar tudo, inclusive proteger todas as crianças e as futuras gerações contra o vírus da poliomielite", disse Cris.
Antes de lançar-se à conquista da trilha, como parte de uma iniciativa do Rotary Club de Lake Elsinore, Cris havia solicitado contribuições ao Fundo Pólio Plus da Fundação Rotária a mais de vinte clubes no sul da Califórnia. Durante a caminhada ela concedeu entrevistas a estações de televisão e à imprensa escrita, além de visitar mais clubes e montar estande por ocasião da convenção de 2007 do RI em Salt Lake City, Utah.
Conseguiu, assim, arrecadar mais de US$70.000 para o Pólio Plus, conforme indica seu Web site, www.pct4poliofreeworld.com, além de conscientizar muita gente sobre a campanha do Rotary pela erradicação da pólio.
Prêmio de relações públicas
Graças a esse projeto, o Rotary Club de Lake Elsinore fez jus ao Prêmio Rotary de Relações Públicas.
Os pais de Cris, ambos rotarianos, tiveram papel importante na iniciativa. O pai colaborou com as atividades de promoção e publicidade, e a mãe com aspectos logísticos relacionados à própria caminhada, entre eles a entrega dos pacotes de alimentos e roupas.
Cris teve a idéia de uma caminhada durante o ano que passou na Europa após formar-se pela Universidade da Califórnia, em Irvine, em 2005. Na Escócia leu sobre a trilha Pacific Crest Trail em uma revista britânica.
"Conversei com meus pais e juntos decidimos que a poliomieliete seria excelente causa para a caminhada", diz Cris.
A decisão tomou forma final durante sua viagem a Kano, na Nigéria, em fevereiro de 2007, para atividades de vacinação da população.
Experiência impagável
"Foi uma experiência que alterou minha vida", lembra Cris. "No fim da viagem conheci uma criança que três semanas antes tinha contraído a pólio e o vizinho não permitia que seus filhos fossem vacinados contra a doença. Isso realmente foi minha motivação final para a caminhada."
Atualmente Cris reside em Whitefish, Montana, e é sócia do Rotary Club local. Ela trabalha para a Hope Ranch/Star Meadows Academy, escola privada para meninas com problemas de 13 a 17 anos.
A caminhada aumentou o compromisso de Cris com o Rotary.
"Eu realmente conhecia pouco a entidade até lançar-me nessa iniciativa", diz Cris. "Aprendi muito sobre a organização e agora minha família e eu somos loucos pelo Rotary."


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