domingo, 15 de março de 2009

Clubes do Camboja e de Taiwan se unem para prover água potável


Rotarianos do Camboja e de Taiwan, inclusive Chin-Hsien Lee e Bunthai Prom (na primeira fila, quarto e sexto a partir da esquerda), celebram a implementação de um projeto de Subsídio Equivalente no Camboja. Foto: cortesia do Rotary Club de Panchiao North, Taiwan
Um projeto no valor de US$22.700 está provendo acesso a água potável por meio de 80 bombas manuais a mais de 350 residências no noroeste do Camboja. Quatorze clubes dos distritos 3350, 3460 e 3490, que englobam parte do Camboja, Taiwan e Tailândia, e um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária apoiam o esforço.
Os moradores costumavam pegar água em rios e lagos, o que ainda é feito por quase 40% da população rural do país. Bunthai Prom, ex-presidente do Rotary Club de Reap Angkor, Siem Reap, Camboja, que coordenou o projeto, diz que agora eles podem usar a água proveniente dos poços para beber, regar hortas e cozinhar. As casas sem acesso a poço receberam sistemas para filtragem de água.
O projeto também ensinou os residentes a fazer a manutenção dos poços e os informou sobre os benefícios do uso de água potável. O Rotary Club de Siem Reap Angkor forneceu treinamento por meio de rádio e visitas ao local. Este mês, os clubes parceiros internacionais estão montando clínicas temporárias para prestação de serviços médicos, o que significa que o governador eleito Chin-Hsien Lee, do Rotary Club de Panchiao North, Taiwan, e outros rotarianos, passarão um dia inteiro viajando por estradas remotas, ou mesmo trilhas, para conseguir chegar aos vilarejos.
Para o Rotary Club de Siem Reap Angkor, de apenas dois anos, que supervisionou os trabalhos de escavação, os esforços trouxeram desafios e recompensas. "Foi difícil transportar os equipamentos na época de chuvas, mas nossos sócios são extremamente dedicados e conseguimos concluir o projeto", comentou Prom.
A relação entre água potável e sobrevivência infantil
Água insalubre e más condições de saneamento e higiene matam diariamente 5.000 crianças menores de cinco anos em todo o mundo, ou seja, mais de 1,8 milhão por ano. Cerca de 85% das doenças gastrointestinais são causadas por água contaminada e falta de saneamento.
Globalmente, a diarréia mata mais pessoas que a tuberculose ou a malária. Cinco vezes mais crianças perecem em função de diarréia do que de Aids.
O número de crianças que falecem mundialmente em decorrência de diarréia é equivalente ao número de crianças com menos de cinco anos de idade morando em Londres e Nova York juntas.
Para cada US$1 gasto em projetos de recursos hídricos e saneamento há um retorno estimado entre US$3 e US$34.
Fontes: Unicef, Organização Mundial da Saúde
Este artigo foi veiculado na edição de janeiro do Rotary World

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