domingo, 31 de maio de 2009

Clubes com quadro social diversificado são a chave para o futuro


Andro Bottse (em pé no centro) com sócios do Rotary Club de Amsterdam-Arena. Foto cedida pelo Rotary Club de Amsterdam-Arena.
Nos arredores de Amsterdã, 21 pessoas se reúnem no restaurante De Houten Vier todas as semanas.
O grupo inclui indivíduos de ascendência holandesa, marroquina, surinamesa e turca. Os 14 homens e 7 mulheres têm entre 28 e 69 anos de idade e exercem profissões diversas como designers, gerentes de hotéis, professores, advogados e contadores.
Apesar de tanta diferença todos eles tem algo em comum: o Rotary.
O novo Rotary Club de Amsterdam-Arena exemplifica a diversidade de quadro social que os líderes do Rotary International vêm afirmando ser necessária para manter a organização forte.
Em novembro o conselho diretor atualizou sua postura frente à diversidade afirmando, entre outras coisas, que: "Um clube que reflete a constituição demográfica e profissional da região é um clube que possui a chave para o futuro".
O clube de Amsterdam-Arena fica ao sudeste da cidade, na região de 80.000 habitantes chamada Amsterdam Zuidoost. Andro Bottse, presidente do clube, conta que a região é "naturalmente multi-cultural e multi-étnica".
Fundação do clube
Ex-governadores de distrito de Amsterdã constataram através de pesquisa que poucos residentes de Amsterdam Zuidoost faziam parte de um Rotary Club. Com o apoio de Jan Koster, ex-governador do Distrito 1580 e sócio do Rotary club de Amsterdam West, o novo clube foi fundado em novembro.
Bottse, de ascendência surinamesa, conta que a diversidade do quadro social do clube facilita o seu acesso à comunidade. "A diversidade do nosso quadro social possibilita que tenhamos contatos em todos os níveis da comunidade que servimos, de empresas a agências governamentais."
O clube vem se concentrando em prestar assistência a crianças, especialmente aquelas com deficiências físicas ou mentais. "Queremos ajudar nossa comunidade transformando os sonhos das crianças de Amsterdam Zuidoost em realidade", diz Bottse.
Com exceção de Koster, que é sócio honorário do novo clube, todos os rotarianos do clube de Amsterdam-Arena são novatos no Rotary. "Somos receptivos a novas maneiras de angariar fundos e de prestar serviços", ele conta. "Para mim, o principal é enriquecer minha experiência de vida conhecendo pessoas de origens diversas."
Bottse diz que seu clube gostaria de ajudar outros clubes a aumentar seu quadro social. "Soube que muitos clubes na região de Amsterdã têm dificuldade em atrair novos sócios apesar de todos os esforços neste sentido."
Texto adaptado da revista De Rotarian, a revista regional do Rotary na Holanda (Distritos 1550-1610)

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