quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mosquiteiros reduzem a incidência de malária


Em 2004, Emily Grose, filha do rotariano canadense Ed Grose, faz amigos durante viagem com seus pais à Uganda. A viagem inspirou um projeto de Subsídio Equivalente coordenado por Grose. Foto cortesia de Ed Grose
Com mosquiteiros tratados com inseticida, que duram até cinco anos e custam somente US$10, é possível evitar a malária. No entanto, algo que custa US$10 é extremamente caro para famílias que sobrevivem com menos de US$1 por dia. Mas graças aos esforços de alguns rotarianos, isto não é mais um problema.
Em 2004, o Rotary Club de Kråkerøy, Noruega, formou parceria com o Rotary Club de Machakos, Quênia, em um Subsídio Equivalente para distribuir 3.000 mosquiteiros a crianças menores de cinco anos e a mulheres grávidas de uma favela de Machakos e da zona rural das imediações.
O sucesso foi tanto que os clubes se juntaram em um segundo Subsídio Equivalente, desta vez para distribuir 5.000 mosquiteiros em 2008, e já estão até planejando um terceiro projeto do gênero.
A prevenção da malária quase sempre se encaixa em iniciativas comunitárias de maior escopo. O Rotary Club de Red Deer Sunrise, no Canadá, está formando parceria com o Rotary Club de Iganga, em Uganda, em um Subsídio Equivalente para fornecer tanques para coleta de água de chuva, gado, treinamento agrícola e 1.400 mosquiteiros, que beneficiará todo o vilarejo ugandense de Buntaba.
“Para as pessoas de Buntaba, a malária é tão comum que ninguém mais liga”, disse Ed Grose, do clube de Red Deer Sunrise. “Por conta disso, as pessoas acabam nem se incomodando mais com algo que é tão sério.”
Outra iniciativa para tratar necessidades das mais diversas foi lançado pelo Rotary Club de Raymond, também no Canadá. Patrocinado por um Subsídio para Serviços Voluntários, em 2007 Steven Leavitt, ex-presidente do clube, foi a Bushenyi, perto da capital da Uganda, para distribuir mosquiteiros e instruir os locais em práticas agrícolas. O Rotary Club anfitrião de Mengo escalou um médico para ajudar a distribuir os 150 mosquiteiros ao vilarejo de 32 famílias. "Mensalmente, toda casa do vilarejo era atacada pela malária", lembra Pat, que ficou encantada quando, seis meses depois, o médico lhe enviou um relatório dizendo que não havia nenhum caso novo de malária na última visita clínica que fez.
“Faz bem saber que a gente ajudou em algo assim”, comemora Pat.

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